31.3.11

NASCE UM NOVO


MERCADO IMOBILIÁRIO

Impulsionado pelo volume de financiamento, surge novo e promissor mercado imobiliário, voltado a atender a demanda igualmente crescente de clientes, conforme apontam recentes pesquisas.

Dados do Censo de 2010 mostram que o Brasil possui 191 milhões de habitantes, dos quais parcela importante tem entre 20 e 29 anos (faixa que inclui um em cada cinco brasileiros). Isso indica que, nos próximos 15 ou 20 anos, o País contará com população adulta, ativa e produtiva superior ao total de idosos e crianças. É o chamado bônus demográfico, já vivenciado pelos países desenvolvidos. 
Adicione-se a essa receita um ingrediente essencial: o aumento da confiança do brasileiro, o mais otimista entre os consumidores dos países emergentes, segundo estudo do banco Credit Suisse, incluindo integrantes do Bric, além de Egito, Arábia Saudita e Indonésia. O estudo comprova a mudança no perfil de consumo dos emergentes, ancorada na previsão de elevação da renda da população. Mais que isso, a sondagem ratifica que as características dos consumidores dos países em desenvolvimento se aproximam cada vez mais daquelas verificadas nas nações já consolidadas. 

Imóveis estão entre os bens que lideram a lista de intenções de gastos no Brasil e em países que ocupam um nível intermediário entre aqueles mais focados em bens essenciais e outros onde há forte consumo de itens de luxo.

O bônus demográfico, reforçado pelo otimismo do consumidor com relação ao aumento de renda – aliado aos níveis crescentes de emprego formal – e o abundante volume de crédito imobiliário são ingredientes de uma receita de sucesso para as próximas duas décadas. A FGV – Fundação Getúlio Vargas estima em 63,6 milhões o total de famílias no País em 2010 e prevê cerca de 80 milhões em 2022. Ou seja, incremento de 16 milhões em doze anos. Isso é pura demanda! Além do avanço quantitativo, a estabilidade e o crescimento econômico propiciaram “salto” do patamar de renda, com migração de 30 milhões de famílias das classes carentes para a classe média no período de 2002 a 2009.

A título de comparação, vale citar estimativa do Banco Central indicando financiamento habitacional equivalente a 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional em 2010. No México, corresponde a 11,2% (2000) e no Chile, a 18,5% (2008). Já os países europeus, com tradição no crédito imobiliário, a relação é de 67,5% do PIB em Portugal, 64,6% na Espanha e 47,6% na Alemanha.

Apesar de ainda engatinhar no que se refere à participação do crédito imobiliário em relação ao PIB, o Brasil encontra campo fértil para crescer nesse sentido e também atrair investimentos. Recursos abundantes, demanda garantida, segurança jurídica e incentivos públicos garantem que o mercado imobiliário experimentará crescimento sustentado até 2015, 2020.

Além de organizar o mercado em sistemas como a Rede Secovi de Imóveis – que estimula negócios em parceria –, o Secovi-SP mantém convênios com diversas entidades do setor imobiliário nos EUA, América Latina e Europa, o que permite intensa troca de informações e experiência, bem como qualificação e aperfeiçoamento. Uma delas, a Fiabci – Federação Internacional das Profissões Imobiliárias, fundada em 1949 e que concentra informações em mais de 60 países onde está presente, proporciona networking entre profissionais do mercado imobiliário, criando permanentemente oportunidades em iniciativas como o Prêmio Master Imobiliário e seu Congresso Mundial (que este ano acontece no mês de maio, em Chipre). Como se pode perceber, argumentos baseados em estudos, fatos e projeções reais permitem afirmar que surge novo mercado imobiliário em ambiente dos mais propícios para a indústria imobiliária.

Fonte: Elbio Fernández Mera é vice-presidente de Comercialização e Mkt. do Secovi-SP

28.3.11

Chuck Mangione

 Children of Sanchez - Consuelo's Love Theme with sopran...

CENÁRIOS DE SP


Boom imobiliário ameaça cenários cinematográficos de São Paulo

Rodrigo Bertolotto
Do UOL Notícias
Em São Paulo


Rua cinematográfica não cabe na cidade real de São Paulo

Uma favela removida pela prefeitura, um galpão que virou shopping, uma casa fotogênica que virou pó após venda e demolição. A tarefa de produtor de locação reserva algumas surpresas para quem desempenha essa função essencial para as filmagens de comerciais para a TV e longa-metragens para o cinema.
São Paulo é uma mistureba de cenários, com dois centros (um degradado, outro moderno), zonas industriais, favelas cenográficas e emaranhados de viadutos. Isso sem falar nas ruas encantadoras despercebidas para quem só transita pelas grandes avenidas.

Esse urbanismo bagunçado facilita o trabalho de quem ganha a vida encontrando locais para gravações. Mas o atual boom imobiliário mudou, e mudará, a cara de vários bairros, o que acaba minando o “book de locações” já catalogado pelos produtores.

“Cheguei para filmar em uma casa na Lapa e recebi a notícia que ela seria demolida dali a quatro dias. Ainda bem que a cena era simples e fizemos tudo em um dia. Mas foi uma pena, porque a casa tinha uma fachada rococó e a cozinha era muito bonita, com azulejos antigos”, conta Jeferson Fleck, produtor de TV e cinema há 12 anos.

Em outra ocasião, ele encontrou semi-demolido o galpão onde iria gravar um comercial. “Tivemos que fazer malabarismo para ter a luz que o diretor procurava”, relata Fleck. O galpão veio abaixo e no lugar surgiu o Shopping Vila Olímpia.

Ensaiar, focar e filmar

  • João Sal/Folhapress
    Wagner Moura e Letícia Sabatella ensaiam cena
  • Divulgação
    Equipe grava documentário no centro paulistano
  • Carol Guedes/Folhapress
    CET fecha avenida para garantir filmagem externa

No vídeo acima, Fleck filma na rua Ernest Friedrich Jost, no bairro de Pinheiros, local que sofre investidas de incorporadoras para derrubar um conjunto de coloridas casas sexagenárias para erguer arranha-céus residenciais de alto padrão.

Na última dessas ofertas, a construtora Tecnisa tentou comprar cinco residências para que sua incorporação vizinha tivesse mais área de lazer. “Essa rua é muito cinematográfica. Se trocarem por um prédio cheio de muros e grades, a cidade perde muito”, opina o produtor Marcelo Campos, que já gravou na mesma rua.

O produtor Paulo Sakopniak também enfrentou situação similar, mas em cenário menos idílico. Era a favela do Jardim Edite, que foi apagada do lado do novo cartão-postal paulistano: a ponte estaiada sobre o rio Pinheiros. “Quando fui checar a locação, metade da favela estava no chão. Tivemos que gravar em Paraisópolis”, conta Sakopniak, sobre sua surpresa durante a filmagem em 2008 do longa-metragem de ação chinês “Plastic City”. No ano seguinte, a favela sumiu da paisagem cosmopolita do Brooklin paulistano (confira em vídeo abaixo).

Sakopniak já selecionou os cenários para filmes como “Carandiru”, “Bruna Surfistinha”, “Lula – O Filho do Brasil” e “O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias”. Para ele, as mudanças na cidade prejudicam mais quem trabalha em comerciais de TV. “Em propaganda, tudo tem que ser perfeito, como essas famílias de propaganda de margarina. Eles até apagam digitalmente algo que não queiram no quadro. Já o cinema busca mais a realidade”, opina Sakopniak.
Em gravação de spot de TV, rua arborizada atrapalha (a sombra cria variação de luz), e os carros estacionados também (os moradores têm que tirar no dia anterior, mas, claro, tudo sanado mediante um cachê pelos “direitos de imagem” de seu lar ou só da fachada).

Bel Aquino trabalha na função há 30 anos (mais que o dobro que seus concorrentes citados acima). Seu arquivo tem mais de 8.000 locais e tem que ser atualizado constantemente com tanta mudança na cidade. “Nosso serviço é como uma gincana. O diretor do comercial diz que quer uma rua de paralelepípedos com casas térreas e um parque no fundo. Buscamos no nosso catálogo e corremos para todas as opções para buscar a ideal para a filmagem”, compara Aquino.

Além de contentar o diretor e entrar em acordo com os moradores, é preciso comunicar à CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) com 15 dias de antecedências –um prazo irreal para os cronogramas apressados das agências de publicidade. Além disso, deve-se pagar até R$ 1.634,00, dependendo da via e da ocupação nela. A quantidade de solicitações de filmagem quadruplicou nos últimos anos. Se chover ou houver qualquer imprevisto, a produção tem de encarar novamente os prazos e os custos para conseguir gravar.

VITTORIALE


CAMPO BELO

APARTAMENTOS   fale com o bandeira 8442-6535, grato!
  • 215 407m² 
  • dorms (4 suítes) 
  • vagas
Localizaçãover no mapa
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    VITTORIALE CAMPO BELOtopo

    "Mil pensamentos juntos não têm o peso de um só pensamento isolado". A frase de Gabriele D Annunzio, poeta italiano dos anos 30, traduz exatamente o que é o Vittoriale Campo Belo: um empreendimento superior a tudo o que já se imaginou. Imponente em sua origem, representa toda a grandeza de um estilo que marcou época, como o resgate da arquitetura ainda atual de Marcelo Piacentini. Assim, o Vittoriale Campo Belo se junta a grandes obras como Jockey Club, o prédio do banespinha e o Estádio do Pacaembú. Um estilo que herda todo o romance de uma década e promete transformar o Campo Belo com um só pensamento: Inconfundível.

    UNIDADES Veja a implantação (planta do condomínio)>topo


    -Verona - Apartamentos - Breve Lançamento
    Tipos de unidadesDorms./
    Suítes
    VagasÁrea privativa
    Tipo 1 - Ferrara - 3º andar4 / 44215,81m²
    Tipo 2 - Ferrara - 5º ao 27º andarTipo 2 - Ferrara - 5º ao 27º andar4 / 44223,16m²
    Tipo 3 - Ferrara - 5º ao 27º andarTipo 3 - Ferrara - 5º ao 27º andar4 / 44223,16m²
    Tipo 4 - Verona - 3º, 5ª ao 23ª andarTipo 4 - Verona - 3º, 5ª ao 23ª andar4 / 44234,01m²
    Tipo 5 - Verona - 3º, 5ª ao 23ª andarTipo 5 - Verona - 3º, 5ª ao 23ª andar4 / 44234,01m²
    Tipo 6 - Ferrara - 4º andar4 / 44234,89m²
    Tipo 7 - Verona - 24º ao 27º andar4 / 44240,85m²
    Tipo 8 - Verona - 4º andar4 / 44279,69m²
    Diferenciada - Piso único - Verona - 2º Andar4 / 44288,60m²
    Cobertura - Duplex - Ferrara - CoberturaCobertura - Duplex - Ferrara - Cobertura4 / 45387,11m²
    Cobertura - Duplex - Ferrara - CoberturaCobertura - Duplex - Ferrara - Cobertura4 / 45387,11m²
    Cobertura - Duplex - Verona - CoberturaCobertura - Duplex - Verona - Cobertura4 / 45393,42m²
    Cobertura - Duplex - Verona - CoberturaCobertura - Duplex - Verona - Cobertura4 / 45393,42m²
    Diferenciada - Piso único - Ferrara - 2º Andar4 / 44407,82m²

    Arquitetura: Pablo Slemenson

    LAZERtopo

    Áreas comuns:

    LOCALIZAÇÃOtopo

    R Gabriele D Annunzio, 806, Campo Belo - São Paulo, SP