Estação de metrô levará boom imobiliário ao Butantã
A abertura da estação Butantã (zona oeste) do Metrô na próxima segunda e a Operação Urbana Vila Sônia, projeto que a prefeitura irá enviar à Câmara ainda neste ano, provocarão um verdadeiro boom imobiliário na região, segundo a Folha de S.Paulo.
A operação possibilita que empreiteiras interessadas em construir edificações além do limite permitido pela lei de zoneamento possam comprar títulos para isso. Prédios mais altos significam mais espaços disponíveis para venda e, consequentemente, recursos para pagar o investimento e lucro.
Estação Butantã
Em 2010, o Butantã ficou em 42º lugar entre os 96 distritos pesquisados pelo Secovi (Sindicato da Habitação).
Publicado em 24/03/2011 - Destak Jornal - SP
Estação Butantã do metrô começa a funcionar dia 28.
A Linha 4-Amarela do metrô vai ganhar mais um trecho em funcionamento. Na próxima segunda-feira (dia 28), a estação Butantã será inaugurada. O começo da circulação de trens na estação virá acompanhado de modificações nos itinerários de ônibus da região.
A SPTrans vai disponibilizar duas linhas para a estação. Uma deverá oferecer transporte do metrô até a USP (Universidade de São Paulo) e se chamará Butantã–USP. O trajeto passará pelos principais pontos da universidade, com aproximadamente 16 quilômetros de extensão.
Já a segunda linha, Butantã–Luz, fará a ligação entre a nova estação e a Luz, passando pelo corredor de ônibus da avenida Rebouças. No entanto, essa linha irá funcionar em caráter temporário. A SPTrans irá desativá-la quando a estação Luz do metrô da Linha 4-Amarela for inaugurada, o que deve ocorrer ainda no segundo semestre deste ano, segundo reportagem da “Folha de S.Paulo”.
Já a estação Pinheiros, também na Linha Amarela, tem o início das operações previsto para abril. A construção da estação ganhou destaque por conta de um acidente ocorrido em 12 de janeiro de 2007, quando uma cratera de 87 metros de diâmetro se abriu no canteiro de obras. Um micro-ônibus foi engolido e sete pessoas morreram.
A abertura das estações Butantã e Pinheiros deveria ter ocorrido em novembro do ano passado. Depois, foi prometida pelo Estado para o primeiro semestre deste ano. O trecho entre Pinheiros e Butantã deverá funcionar em horário normal, das 4h40 à 0h, a partir de maio.
A expectativa inicial do projeto era de que toda a Linha 4-Amarela fosse entregue até fevereiro de 2010, mas, até agora, apenas as estações Paulista e Faria Lima estão abertas, e ambas só funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h.
Usuários na estação Faria Lima, que funciona com horário restrito desde a sua inauguração em 2009
Foto: Paulo Liebert/AE
Usuários na estação Faria Lima, que funciona com horário restrito desde a sua inauguração em 2009
Do Metro
cidades@eband.com.br
Estação Butantã do Metrô
Inaugurada em maio de 2010, a Linha 4-Amarela funciona hoje com apenas duas paradas
Marcela Gonsalves e José Maria Tomazela - Estadão.com.br
SÃO PAULO - O governador Geraldo Alckmin anunciou nesta terça-feira, 22, que a Estação Butantã da Linha 4-Amarela do Metrô será entregue na próxima segunda-feira, 28. A declaração foi feita durante uma visita a Sorocaba, no interior de São Paulo.
Na ocasião, Alckmin também lembrou que as duas empresas do governo estadual, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) respondem por 70% do transporte de passageiros sobre trilhos no País. "Dos 8,5 milhões de passageiros transportados por mês no Brasil por trens e metrôs, nós transportamos 6 milhões."
Procurada pela reportagem, a comunicação do Metrô informou que não está a par da inauguração da nova estação. Em funcionamento desde maio de 2010, a Linha 4-Amarela, administrada pela ViaQuatro, opera hoje com apenas duas paradas: Paulista e Faria Lima.Em fevereiro, o Estado conheceu a Estação Butantã. A arquitetura lembra a de um shopping center. Sua estrutura retangular fica coberta por placas de aço escovado. A previsão é de que receba 35 mil passageiros por dia.
Veja também:
Metrô começa a reformar trens das linhas 1 e 3
A obra começou em março de 2004 e, pelo prazo inicial, deveria ter sido entregue em 2008. Um dos principais fatores para o atraso foi a demora nos processos de desapropriação, que duraram dois anos, de acordo com a Secretaria dos Transportes Metropolitanos.Atraso de dois anosA Linha 4-Amarela foi inaugurada dois anos depois do prazo estabelecido pelo governo do Estado no início da obra. Será a primeira linha do Metrô paulista operada por um consórcio privado --e não pelo poder público-- e não terá condutores humanos no controle das composições.Outro agravante foi o desmoronamento no canteiro de obras da estação Pinheiros em janeiro de 2007, que abriu no local uma cratera de mais de 80 metros de diâmetro e matou sete pessoas. Ainda em 2007, quando duas frentes de trabalho que escavavam os túneis da linha se encontraram, foi constatado que havia um desalinhamento de 80 centímetros entre os túneis, o que também acabou prejudicando o andamento da obra. A linha é a primeira da história do Metrô de São Paulo a ser construída também com recursos privados, por meio de uma PPP (Parceria Público-Privada).Assim como ocorreu na construção, pela primeira vez na história do metrô paulista a operação ficará a cargo de um grupo privado --o consórcio ViaQuatro, pertencente ao grupo CCR, formado por construtoras (Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa) e empresas do ramo de transporte (Serveng-Civilsan e Brisa)-- e a fiscalização será de responsabilidade do governo do Estado.
Fachada da estação Faria Lima, no largo da Batata
Área de circulação da estação Faria Lima
Esteira rolante na estação Paulista
Assinado em 2003, na gestão de Geraldo Alckmin (PSDB), o contrato de concessão prevê que, nos próximos 30 anos, 100% do que for arrecadado com as tarifas e com o uso dos espaços do Metrô fique com as empresas.O governo do Estado só receberá 50% do valor das tarifas dos passageiros que utilizaram a Linha 4 a partir da integração com outras linhas e terá ainda que recompensar as empresas, caso a arrecadação com a operação seja muito menor do que o estimado na assinatura do contrato.Para o secretário dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, a Linha 4 será uma espécie de teste para saber se é possível que metrô seja operado com qualidade pela iniciativa privada. “O Metrô [o órgão estadual] tem uma experiência muito grande na operação. Agora teremos uma linha [operada por uma concessionária] que poderemos fazer a experiência e examinar. Vamos ter um órgão que vai cuidar do acompanhamento da operação. Eu gosto muito da operação do Metrô. Vamos ver como opera o ente privado”, afirmou, em entrevista aoUOL Notícias.Trens não terão condutores
A atual gestão chegou a anunciar que o trecho seria inaugurado entre o final de março e o início de abril, antes de José Serra (PSDB) se afastar do governo para disputar a sucessão presidencial. Porém, o governo adiou a entrega da obra por conta da necessidade de cumprir “exaustivos protocolos de testes”.Uma das razões do atraso de dois meses foi a dificuldade em alcançar a sincronização exata da parada dos trens nas plataformas, já que não haverá um condutor humano nos trens. A velocidade, o tempo de parada e a sincronização das composições serão automáticas, realizadas por um sistema computadorizado. As plataformas são vedadas e possuem abertura somente nos locais de alinhamento da porta dos trens.
A segunda fase da obra deverá ser entregue até 2014 e terá as estações Vila Sônia, São Paulo-Morumbi, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Mackenzie-Higienópolis. Enquanto na primeira fase a frota terá 14 trens, na segunda será formada por 29 composições. Após a conclusão da segunda fase, a estimativa é de 970 mil passageiros diários.
Próximas estações
Após Paulista e Faria Lima, a previsão é de que duas novas estações sejam abertas até novembro: Butantã e Pinheiros. Por essas estações, contando com a inauguração de outras duas --Luz e República, que já integram outras linhas da capital-- deverão passar 705 mil passageiros por dia.Com a conclusão da 1ª fase, a Linha 4 terá ligações com as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha do Metrô e com a Linha 9-Esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). O Metrô de São Paulo
*Com informações da Agência Estado
Estação Butantã do Metrô
Inaugurada em maio de 2010, a Linha 4-Amarela funciona hoje com apenas duas paradas
Marcela Gonsalves e José Maria Tomazela - Estadão.com.br
SÃO PAULO - O governador Geraldo Alckmin anunciou nesta terça-feira, 22, que a Estação Butantã da Linha 4-Amarela do Metrô será entregue na próxima segunda-feira, 28. A declaração foi feita durante uma visita a Sorocaba, no interior de São Paulo.
Na ocasião, Alckmin também lembrou que as duas empresas do governo estadual, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) respondem por 70% do transporte de passageiros sobre trilhos no País. "Dos 8,5 milhões de passageiros transportados por mês no Brasil por trens e metrôs, nós transportamos 6 milhões."
Procurada pela reportagem, a comunicação do Metrô informou que não está a par da inauguração da nova estação. Em funcionamento desde maio de 2010, a Linha 4-Amarela, administrada pela ViaQuatro, opera hoje com apenas duas paradas: Paulista e Faria Lima.
Em fevereiro, o Estado conheceu a Estação Butantã. A arquitetura lembra a de um shopping center. Sua estrutura retangular fica coberta por placas de aço escovado. A previsão é de que receba 35 mil passageiros por dia.
Veja também:

A obra começou em março de 2004 e, pelo prazo inicial, deveria ter sido entregue em 2008. Um dos principais fatores para o atraso foi a demora nos processos de desapropriação, que duraram dois anos, de acordo com a Secretaria dos Transportes Metropolitanos.Atraso de dois anos
A Linha 4-Amarela foi inaugurada dois anos depois do prazo estabelecido pelo governo do Estado no início da obra. Será a primeira linha do Metrô paulista operada por um consórcio privado --e não pelo poder público-- e não terá condutores humanos no controle das composições.
Outro agravante foi o desmoronamento no canteiro de obras da estação Pinheiros em janeiro de 2007, que abriu no local uma cratera de mais de 80 metros de diâmetro e matou sete pessoas.
Ainda em 2007, quando duas frentes de trabalho que escavavam os túneis da linha se encontraram, foi constatado que havia um desalinhamento de 80 centímetros entre os túneis, o que também acabou prejudicando o andamento da obra. A linha é a primeira da história do Metrô de São Paulo a ser construída também com recursos privados, por meio de uma PPP (Parceria Público-Privada).
Assim como ocorreu na construção, pela primeira vez na história do metrô paulista a operação ficará a cargo de um grupo privado --o consórcio ViaQuatro, pertencente ao grupo CCR, formado por construtoras (Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa) e empresas do ramo de transporte (Serveng-Civilsan e Brisa)-- e a fiscalização será de responsabilidade do governo do Estado.
- Fachada da estação Faria Lima, no largo da Batata
- Área de circulação da estação Faria Lima
- Esteira rolante na estação Paulista
Assinado em 2003, na gestão de Geraldo Alckmin (PSDB), o contrato de concessão prevê que, nos próximos 30 anos, 100% do que for arrecadado com as tarifas e com o uso dos espaços do Metrô fique com as empresas.
O governo do Estado só receberá 50% do valor das tarifas dos passageiros que utilizaram a Linha 4 a partir da integração com outras linhas e terá ainda que recompensar as empresas, caso a arrecadação com a operação seja muito menor do que o estimado na assinatura do contrato.
Para o secretário dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, a Linha 4 será uma espécie de teste para saber se é possível que metrô seja operado com qualidade pela iniciativa privada. “O Metrô [o órgão estadual] tem uma experiência muito grande na operação. Agora teremos uma linha [operada por uma concessionária] que poderemos fazer a experiência e examinar. Vamos ter um órgão que vai cuidar do acompanhamento da operação. Eu gosto muito da operação do Metrô. Vamos ver como opera o ente privado”, afirmou, em entrevista aoUOL Notícias.
Trens não terão condutores
A atual gestão chegou a anunciar que o trecho seria inaugurado entre o final de março e o início de abril, antes de José Serra (PSDB) se afastar do governo para disputar a sucessão presidencial. Porém, o governo adiou a entrega da obra por conta da necessidade de cumprir “exaustivos protocolos de testes”.
A atual gestão chegou a anunciar que o trecho seria inaugurado entre o final de março e o início de abril, antes de José Serra (PSDB) se afastar do governo para disputar a sucessão presidencial. Porém, o governo adiou a entrega da obra por conta da necessidade de cumprir “exaustivos protocolos de testes”.
Uma das razões do atraso de dois meses foi a dificuldade em alcançar a sincronização exata da parada dos trens nas plataformas, já que não haverá um condutor humano nos trens. A velocidade, o tempo de parada e a sincronização das composições serão automáticas, realizadas por um sistema computadorizado. As plataformas são vedadas e possuem abertura somente nos locais de alinhamento da porta dos trens.
A segunda fase da obra deverá ser entregue até 2014 e terá as estações Vila Sônia, São Paulo-Morumbi, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Mackenzie-Higienópolis. Enquanto na primeira fase a frota terá 14 trens, na segunda será formada por 29 composições. Após a conclusão da segunda fase, a estimativa é de 970 mil passageiros diários.
Próximas estações
Após Paulista e Faria Lima, a previsão é de que duas novas estações sejam abertas até novembro: Butantã e Pinheiros. Por essas estações, contando com a inauguração de outras duas --Luz e República, que já integram outras linhas da capital-- deverão passar 705 mil passageiros por dia.Com a conclusão da 1ª fase, a Linha 4 terá ligações com as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha do Metrô e com a Linha 9-Esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
O Metrô de São Paulo
*Com informações da Agência Estado